Mais de uma semana se passou! Eu bem sabia que seria corrido por aqui, mas não imaginei que tanto assim... É inacreditável estar a 50 metros do mar e não conseguir ao menos dar um pulo na praia todos os dias, imagina então postar em blog? Voltemos os fatos da relatada circunstância:
Praia nossa de cada dia |
Cheguei em Cumuruxatiba no dia 02 de janeiro de noite, só pude tomar uma cerveja depois de 13 horas de estrada e dormir bastante pra aguentar o trampo que começava logo no dia seguinte.
Eu vim parar aqui a convite da Cecília, geóloga, ex supervisora de estágio, amiga, pessoa admirável e inspiradora. A Ceci largou tudo em BH pra viver aqui em Cumuru e cuidar da pousada que ela já tinha aqui há uns anos. A Pousada Praia Mansa é uma delícia e, fora das temporadas, também é o local que abriga a Vila Escola Projeto de Gente - experiência educacional comunitária, libertária, democrática e que pretendo poder falar mais por aqui...
Mas, voltando ao assunto, a Ceci também comprou aqui em Cumuru uma casa em parceia com o Lucar, amigo dela Colombiano. Essa casa é a casa em que a Ceci vive e onde estou também vivendo temporariamente. Mas também é nela que funcionam o Hostel Acalanto e o Bistrô Canterbury, além da lojinha de mimos e o sebo de contribuição voluntária, que arrecada fundos para a Vila Escola. (Nuuu, quanta informação!).
Lar, doce lar (da Ceci) |
POIS BEM, diante da impossibilidade de o Lucar vir pra cá cuidar do bistrô, que é sonho dele e parte dele no empreendimento, organizamos um coletivo para fazer a coisa funcionar nessa temporada. Trabalhamos então em forma de coletivo, produzindo comida vegetariana e vegana, sem chefia, visando partilhar o trabalho e a grana de maneira justa, entendendo essa justiça também para o preço de nossos pratos e, por consequência, a nossos clientes. E não é que deu samba? Foram muitos dias de trabalhos, com ritmos e pessoas diferentes, mas estiveram nessa empreitada o Patto, o Jack, o Alê, a Perpétua, a Sassá, a Isa e eu! Foram muitos pratos deliciosos, música de qualidade, diversão e sensação de dever cumprido ao fim de cada noite. Quem viu meu facebook o instaram teve oportunidade de ver alguns dos registros e talvez sentir a boa energia de tudo o que rolou aqui.
O coletivo encerrou as atividades no dia 10, sábado, em função de viagens e partidas e membros componentes, mas persistimos aqui, eu e Jack (vulgo Charlinho) cuidando da pousada, do hostel, da casa, esperando o Festival de Verão pra fazermos um ranguinhinho pra vender na praça e sambarmos por aí!